terça-feira, 20 de outubro de 2009

RESUMO GERAL PORTFÓLIO

PORTFÓLIO ACADÊMICO

É um instrumento pedagógico de identificação da qualidade do ensino-aprendizagem mediante a avaliação do desempenho do aluno e do professor.  Caracteriza-se por uma Lista de Trabalhos de um estudante onde apresenta registros em ordem cronológica, relativos aos construtos de aprendizagem estabelecidos, visando estabelecer uma reflexão crítica sobre o processo acadêmico em busca da melhoria das competências, atitudes e conhecimentos que irão estabelecer sua valoração acadêmica. O Portifólio Acadêmico é então a coleção de todos os títulos educacionais de um indivíduo podendo ser considerados os cursos de longa, média e curta duração, textos, artigos, citações, trabalhos profissionais, ou seja, toda a história da vida acadêmica e profissional.

ORIGEM DA PALAVRA PORTFÓLIO


O termo Portfólio tem origem anglo-saxônica e designa o conjunto de títulos e ações de um investigador, individual ou institucional, ou ainda, documento formal que apresenta as experiências de aprendizagem, sendo utilizado para solicitar reconhecimento acadêmico da aprendizagem experimental.

FUNÇÃO DO PORTFÓLIO

É uma é uma estratégia, é um diário de aprendizagem onde registramos, constantemente, a partir da pesquisa, uma seleção de amostras do nosso trabalho, nossas dúvidas e nossas conquistas.  Ele nos leva à descoberta do mundo do conhecimento propiciando ajuda ao estudante, para o desenvolvimento da habilidade de avaliar seu próprio trabalho e desempenho, podendo estabelecer uma estreita relação com a trajetória do seu desenvolvimento profissional, além de oportunizar a documentação e os registros e, de forma sistêmica e reflexiva, de sua evolução. Ainda permite ao estudante, uma análise comparativa quando aprecia portfólios de outros estudantes, companheiros ou não, de jornada acadêmica.  Através do Portifólio, o professor instaura diálogo com cada aluno de forma individualizada, pois cada estudante deve estar sempre com seus registros acadêmicos e complementares atualizados, como forma de validar a aprendizagem de conhecimentos.

OBJETIVOS DO PORTFÓLIO ACADÊMICO


• Aprender a aprender;

• Conhecer o aprender;

• Aprender a aprender, fazendo;

• Levantar hipóteses buscando alternativas e soluções possíveis para as questões do mundo, aparentemente, desconhecido;

• Levar o aluno ao universo da pesquisa;

• Desenvolver o gosto pela leitura;

• Propiciar o registro, análise e acompanhamento das ações cotidianas no diário de aprendizagem.

ESTRUTURA DO PORTFÓLIO

Normalmente tem uma estrutura que compreende: capa, índice, introdução, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento social, desenvolvimento acadêmico, conclusão e anexos. No Portifólio Acadêmico é possível postar uma coletânea de aulas, trabalhos, provas, exercícios (contidos na pasta individual), anotações que permitem construir entre outras coisas, o perfil acadêmico do aluno. Desta forma irá refletir o ritmo e a direção de seu crescimento, os temas de seu interesse, suas dificuldades e o potencial a ser desenvolvido.

QUANDO DESENVOLVER O PORTFÓLIO
Deve ser desenvolvido no início de cada ano, semestre, período letivo e/ou atividade acadêmica estabelecida. Pode ser até mesmo um Projeto ou um curso. É interessante que o Portfólio contenha um diário reflexivo onde o aluno possa registrar, diariamente, suas reflexões, pensamentos, sentimentos, auto-
avaliações de crescimento ao longo de sua experiência, em determinada disciplina, naquele espaço de formação.

APLICAÇÃO DO PORTFÓLIO


Deve conter os registros de todas as disciplinas cursadas e as que estão em andamento, de forma cronológica, de maneira a construir o “Caderno Virtual” que perpetuará no Universo da informação e que poderá servir de subsídios para outros estudantes/indivíduos. Representa a Responsabilidade Universitária que compreende o compartilhamento de conhecimentos com a comunidade de seu contexto. Considerando a “Missão” do Portfólio Acadêmico é importante lembrar que todo o contexto produzido, para registro deve ser revisado e analisado, sob a ótica da língua vernácula, ou seja, da língua portuguesa

ESTRUTURA FUNCIONAL DO PORTFÓLIO

Consiste em Pasta Individual, hospedada em um servidor conforme escolha do estudante, que contempla um índice seqüencial do material que serve de aporte para o seu desenvolvimento estruturado. Assim, sugere-se que seja estabelecida uma Folha de Abertura para cada item abaixo relacionado:

• Nome do aluno(a), do professor(a) da disciplina, curso, disciplina, série, módulo, ano e instituição de ensino;

• Índice remisso de assuntos;

• Justificativa do seu portfólio (texto redigido pelo aluno, utilizando a criatividade na comunicação, de maneira agradável);

• Textos (artigos) lidos com registros de intervenções pessoais como: fichamentos orientados pelo professor(a) da disciplina;

• Anotações/registros de aulas compreendendo o objetivo de cada aula e o que aprendeu (rotina realizada diariamente);





REFERÊNCIAS


VILLAS BOAS, B. M. F. Portifólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico. 1ª Edição, 2004.

Artigo: ANÁLISE DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: O Portifólio no curso de

Pedagogia: ampliando o diálogo entre professor e aluno. Revista Educação & Sociedade, vol. 26 no.90 Campinas Jan./Apr. 2005.

Artigo: PORTFÓLIO. Parte @ Sua Revista Virtual. Edição de 11 de abril de 2008. Disponível em http://www.partes.com.br/educacao/portfolio.asp - Acesso em 21/03/2009, Às 23 horas e 50 minutos.

Como fazer uma História em Quadrinhos

Dicas de Evelyn Heine
Um belo dia a professora chega na classe e pede:

— Queridos alunos, quero que vocês façam uma história em quadrinhos sobre um assunto qualquer!
E aí?
Para ajudar, criamos este conjunto de dicas.  É mais fácil do que muita gente imagina. Você vai até se orgulhar do seu talento!  Primeiro, um exemplo prático. Veja:
1. Primeiro quadrinho:
Desenho - Professora na frente da lousa
Balão - Oi, classe! Quero que cada um faça uma história em quadrinhos!
2. Segundo quadrinho:
Desenho - Todos os alunos sentados em suas carteiras com cara de assustados.
Balão geral - OH, NÃÃÃO!
3. Terceiro quadrinho:
Desenho - Close de um menino ou menina (você), cara preocupada.
Balão - E agora?
Viu só?
Qualquer situação pode virar uma historinha legal. Elas estão aí por toda parte, acontecendo de verdade. A gente consegue usá-las à vontade, mudando, colocando piadinhas, exagerando, misturando fatos.
Para facilitar, primeiro faça um ROTEIRO, assim como o exemplo acima, colocando no papel como será a história toda.
Depois, faça as contas!
Isso mesmo. Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de quantas páginas ela precisa.
Exemplo: 12 quadrinhos.
Aí eu posso colocar em 2 páginas, 6 quadrinhos em cada uma.
Dividindo uma folha de sulfite ao meio, posso fazer uma CAPA na primeira página, deixar a história na segunda e terceira, colocar meu nome e série na quarta, a última.
Mas isto é só um exemplo. Algumas professoras já dizem se querem uma página ou apenas uma TIRINHA (história bem curta que é só uma tira mesmo, como as dos jornais).
A “cara” da história
Quando você pensa na disposição e no formato dos quadrinhos, calculando as páginas, está fazendo uma coisa que se chama DIAGRAMAÇÃO.
“Diagramar” é decidir a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando que um pode ser o dobro dos outros e ocupar uma tira inteira, por exemplo.
Outro pode ser pequeno, somente com um “som” do tipo “TUM”, “CRÁS”, “NHACT”...
Ai! Não sei desenhar!
Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem vida.
Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo!
Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de empresas, mascotes de times de futebol...
Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem para criar seu personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes...
Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas idéias.
Mão na massa!
Dica importante: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto (balões dos personagens).
Depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque, geralmente, a gente se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.
Outra sugestão:
Se quiser, faça os quadrinhos em papéis já recortados e depois cole-os numa folha preta, deixando espaços iguais entre eles.
Em vez de preta, escolha a cor que preferir, sempre contrastando com a dos quadrinhos para ficar legal.
As letras
Use apenas letras MAIÚSCULAS.
Capriche bem nas letras para ficarem mais ou menos do mesmo tamanho.
Você pode destacar palavras importantes ou gritos com cores mais fortes, assim como usamos o NEGRITO (N) no computador.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.
Tipos de balões
Onomatopéias
Hein? Isso mesmo: “onomatopéias” são palavras que imitam sons.
Veja algumas delas.
FORA DOS BALÕES:  OU DENTRO DOS BALÕES:
Final da história

O final é muito importante. É o desfecho do seu trabalho. Imagine que todo leitor gosta de uma surpresa no final.
Coloque a palavra “fim” no último quadrinho.
O título
Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar espaço no início da primeira página.
Não complique!
Cena complicada demais pra desenhar? Pense em outra. Sempre há uma solução mais simples...
Frase comprida demais? Tente cortar o que não faz falta.
Finja que está dizendo a mesma coisa, mas com pressa.
Este é um bom truque.
Faça a lápis primeiro.
Assim dá pra mudar algo errado, diminuir o textos, estas coisas.
Dica de Português
Sempre coloque vírgula entre o VOCATIVO e o resto da frase.
Exemplos:
Oi, turma!
Mãe, você deixa eu brincar?
Gente, vamos jogar bola!
Pára com isso, menina!
Vocativo é a pessoa ou pessoas com quem o personagem fala. (Invoca).
Como sei sobre isto tudo?
Aprendi trabalhando. Meu primeiro emprego foi como roteirista de histórias em quadrinhos da Editora Abril, na Redação Disney.
Depois virei redatora e editora de revistas como Pato Donald, Zé Carioca, Tio Patinhas e Mickey. Foi muito gostoso trabalhar com essa “turma”!
E sabe o que mais? Nunca imaginei um emprego assim tão divertido!
Quando eu era pequena, lia muitas histórias em quadrinhos e adorava, mas não pensava que meu passatempo pudesse ser um serviço.
Aqui vai um conselho, então: observe o que deixa você muito feliz e transforme isso em seu jeito de ganhar a vida.
Você vai ter sucesso e disposição para trabalhar a vida toda.
Confira alguns quadrinhos divertudos. Você vai se divertir!
Gostou? Então passe pra frente. Mande para os amigos. CLIQUE.
Baú de  Brincadeiras Será  Ilusão?
Mate a Charada Jogos Virtuais

Fonte: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html - Acesso em 30 de abril de 2009, às 18 horas e 10 minutos.

SITES TEMÁTICOS DA COMTEXTO

1. Portal do Jornalismo Científico

Um dos mais tradicionais endereços da web brasileira reúne um volume considerável de informações e materiais sobre Jornalismo Científico e Divulgação Científica de maneira geral.  A proposta do Portal é favorecer o estudo, a reflexão e a pesquisa do processo de veiculação de informações científicas e tecnológicas pela mídia, bem como contribuir para capacitar futuros divulgadores da ciência. Abriga uma revista digital - Ciência & Comunicação - e dá suporte ao curso a distância de Jornalismo Científico promovido pela Comtexto Comunicação e Pesquisa.

2. Comunicação em Agribusiness e Meio Ambiente

A COMTEXTO, de longa data, vem se ocupando destas áreas - Agribusiness e Meio Ambiente - buscando, sobretudo, descrever e avaliar criticamente as suas interações. Somos radicais no que diz respeito à defesa do meio ambiente e da qualidade de vida e estamos permanentemente de alerta contra as empresas e organizações em geral que as afrontam e com os governos e autoridades que as toleram ou as estimulam com suas políticas públicas reconhecidamente insustentáveis. Temos uma desconfiança enorme em relação ao chamado "marketing verde", estratégia geralmente utilizada por aqueles que andam fora do caminho e que pretendem, com os recursos da comunicação, ludibriar a opinião público.

 3. Comunicação Empresarial OnLine

A COMTEXTO não tolera empresas (e organizações em geral), em particular agências de comunicação/assessorias que estão a serviço do processo de limpeza de imagem, utilizando a comunicação como instrumento de manipulação da opinião pública. Nosso site, um dos mais antigos da área, está sempre alerta com respeito ao desvirtuamento do verdadeiro sentido e compromisso da Comunicação Empresarial.
Estamos empenhados em preservar conceitos fundamentais (comunicação estratégica, comunicação integrada, responsabilidade social, ética empresarial etc) e comprometidos com o debate de idéias na área. Julgamos fundamental incorporar a pesquisa no trabalho quotidiano da comunicação empresarial brasileira.

4. Comunicação para a Saúde OnLine

A Comtexto postula um conceito amplo de promoção de saúde que não contempla apenas a doença, mas inclui a implementação de políticas públicas que contribuam para o bem-estar e a qualidade de vida. Somos críticos ferozes da indústria da saúde que insiste em privilegiar os lucros em detrimento do interesse público e de autoridades omissas que têm permitido o descalabro atual da saúde pública em nosso País.
Nosso site está voltado para comunicadores da saúde comprometidos com esta proposta e esta perspectiva crítica. Não aceita o charlatanismo na saúde, repudia os profissionais da área que estabelecem relações promíscuas com laboratórios farmacêuticos não éticos e respeita organizações, governos e empresas que contribuem para um trabalho autêntico de promoção da saúde.

Fonte: http://www.comtexto.com.br/novo/imagens/tit_sites.gif

7 razões para usar Blogs corporativos

Comecei a estudar os Blogs por perceber grandes possibilidades no mundo corporativo, apesar das polêmicas envolvidas no assunto e dos receios, sempre presente em novas tecnologias, sobretudo naquelas que envolve mudanças comportamentais. Hoje encontrei o artigo 7 razões para usar Blogs corporativos que é fruto de outro artigo Seven Reasons Your Organization Needs an Internal Blog que achei muito interessante e, portanto, de interesse de todos que, de uma forma ou de outra, estão envolvidos com a tecnologia Web 2.0. Reproduzo abaixo a tradução adaptadas as sete razões para usar Blogs corporativos:

1.A ferramenta de e-mail que a sua empresa utiliza não possui um mecanismo de busca eficiente.

2.Os endereços de e-mail acabam ficando perdidos no meio das dezenas de cópias do campo CC. Às vezes é muito difí­cil verificar se uma pessoa recebeu cópia de um e-mail, no meio de tantos outros endereços do campo CC.

3.Ex-empregados da empresa podem levar os e-mails quando saí­rem da corporação. Assim as informações importantes contidas nesses e-mails, ficam permanentemente perdidas.

4.Muito tempo desperdiçado, verificando se uma pessoa efetivamente recebeu um e-mail, mensagens sobre caixas de entrada cheias ou endereços de e-mail errados.

5.Com a utilização dos blogs, tanto a modéstia como o egocentrismo tem lugar.

6.Com blogs a corporação ganha na abertura de informações importantes, que precisam ser de conhecimento comum, assim como a credibilidade da empresa ou diretoria aumenta.

7.Os seus consumidores ou colaboradores já podem estar utilizando essa ferramenta, para projetos pessoais, então a sua incorporação será mais fácil entre os participantes.

  • Alguns pontos importantes a hora de planejar a utilização de um Blog Corporativo são: Quem é o publico alvo?
  • Qual o objetivo do Blog?
  • Quem deve escrever no Blog?
  • Qual o conteúdo?
  • Que recursos devem ser utilizados? I
  • magens?
  •  Ví­deos?
Portanto, como em qualquer outro projeto, planejamento é fundamental.

Fonte: http://koruja.org/blog/7-razoes-para-usar-blogs-corporativos/ (postagem: 10 Nov 2007)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ética – Fator fundamental para o sucesso do negócio

Vídeo sobre a Ética – Fator fundamental para o sucesso do negócio

Palestrante(s): Fernando Fleider, Marcelo Forma,

Direto ao ponto: Assista o vídeo a partir do índice.

• Início (04h00min)

• Nossa Missão (05h31min)

• Qual o próximo (03h05min)

• Por que as pessoas cometem fraudes? (09h21min)

• Oportunidade e atratividade (02h57min)

• Société Générale descobre fraude de quase 5 bilhões de euros (07h56min)

• PF prende 13 por fraudes fiscais na Case e Vídeo (02h26min)

• Um em cada 5 servidores já cobrou propina (14h44min)

• Evolução histórica das empresas (07h07min)

• Atuação Preventiva (06h58min)

• Análise de aderência Ética (07h40min)

• Análise de aderência Ética: Mensuração (10h36min)

• Reforço da ética na cultura organizacional implantação do código de ética (15h34min)

• Programa de ética em empresa de investimentos do mercado financeiro (03h10min)

• Conclusão (05h13min)

• Links recomendados (00h10min)

PORTFÓLIO

CONCEITUANDO



• É um instrumento que compreende a compilação de todos os trabalhos realizados pelos alunos, durante um curso ou disciplina;


• Inclui entre outros elementos: registros de visitas, resumos de textos, resenhas de vídeos, projetos e relatório de pesquisa, anotações de experiências e entrevistas;


• Inclui também ensaios auto-reflexivos, que permitem nos alunos a discussão de como a experiência no curso ou disciplina mudou sua


• vida


Por que usar PORTFÓLIO?


 Os Portfólios encorajam o aprendizado dos alunos;


 Em vez de produzir apenas um texto, a turma pode montar uma pasta com toda a evolução da aprendizagem - Processo de montagem de um porftólio;


 Aprenda a planejar com mais eficiência, comparando com os objetivos pretendidos


PLANEJAMENTO


• Antes de tudo é preciso planejar;


• Escolha do tema ou atividade, promova a interação dos alunos;


• Para organizar as idéias, monte um cronograma;


• Cabe ao professor levantar junto aos alunos as fontes, recursos, lugares, instrumentos que podem ser encontradas as informações necessárias;


• Apresentação (socialize com todo o grupo)


 O que devemos saber sobre os alunos;


COMO OS PORTFÓLIOS ENCORAJAM O ENSINO?


 O aluno ganha, pois ao colocar o material no portfólio percebe a evolução do trabalho;


 Quando trabalha com projeto, o fato de arquivar informações e produções de diversas disciplinas, aparentemente desconexas ajuda o aluno a estabelecer relações e reflexões entre elas.


Mostrar aos alunos a impotancia de pensar e esquematizar cada etapa faz com que eles aprendam a aprender, dominando as técnicas que nos levam à busca do conhecimento.


 Pesquisa em sala de aula, na biblioteca, na Internet. (é essencial anotar os dados das publicações pesquisadas para incluí-las na bibliografia;


Podem ser desenvolvidos em projetos individuais e coletivos

 Nos individuais o estudante escolhe o assunto que lhe interessa de uma lista predeterminada.

 Nos coletivos, o tema é o mesmo para todos, mas o registro é sempre individual.


O PORTFÓLIO E SEU CONTEÚDO (o que são portfólios?)


• TIPOS DE PORTFÓLIOS


• O Portfólio Particular (individual)


• O Portfólio de Aprendizagem (coletivo e individual)


• O Portfólio Demonstrativo (os dois juntos)


Depoimento de um aluno 4Ano “T” Ano: 2003
“Na minha completa desinformação ou mesmo preconceito, acreditava ser o porftólio, um trabalho artesanal de coleção de textos, figuras, frases, desenhos, colagem em geral, porém, com o desenvolvimento do meu próprio porftólio e o contato com relatos de pessoas que realizam portfólios em suas atividades profissionais, bem como a leitura de textos que tratam da questão, posso perceber o quanto estava equivocado. Porftólio é muito mais que simples coleção de dados desconexos do contexto da aula, do assunto que se trata nessa aula e da própria vida de seus elaboradores, é sobretudo um trabalho, um exercício de sistematização e evolução das aulas que se realiza em uma semana, mês, bimestre, trimestre ou mesmo de um curso completo, onde a pessoa coloca tudo o que é significativo e relevante em todo o processo de ensino e aprendizagem em faz parte. Uma das maiores contribuições que o porftólio pode nos dar é o REGISTRO HISTÓRICO, O TESTEMUNHO ESCRTITO DE PARTE DA HISTÓRIA INDIVIDUAL de um ser, que faz parte de um contexto e realidade e coloca de forma pessoal e individual suas impressões no papel. Porftólio é um trabalho sério que exige sistematização, seleção e criatividade por parte de quem o elabora.”

JOSENILDO NUNES DOS SANTOS


ZÉ GOTINHA


ITENS DO PORTFÓLIO


 Amostra de trabalhos,  Produtos de avaliação,  Diários de aprendizagens, Fotografias, Registros escritos, Entrevistas, Referências bibliográfica, Registros sistemáticos,  Registros de casos, Resumo de reuniões de análises de portfólios, Relatos narrativos, Gravaçoes de audio e vídeo, Armazenamentos de dados, Listagem, tabelas e gráficos

OBJETIVOS DO PORTFÓLIO:

  • à Ajudar os estudantes a desenvolver a habilidade de avaliar seu próprio trabalho;
 saber de suas escolhas;


  • Incentivar a pesquisa, a interpretação e análise;
    • à reconhecer o seu olhar seletivo;
      • à saber da importância de suas decisões na vida dos alunos.

      • a Demonstração, pelo estudante, de habilidades específicas, competências e valores;

    •  Possibilidade do aluno refletir sobre seu próprio aprendizado e avalia-lo;
    •  Explicação, pelo aluno, da natureza do trabalho e que tipo de desenvolvimento esta tarefa possibilitou;
    •  Fornecimento de retro-informação (feedback) para os estudantes, pelo professor ou comitê que avaliou o portfólio.

    VANTAGENS:
    • Obtenção de informações sobre qualidade acadêmica, construção e eficácia do material relacionado à carreira escolhida pelo estudante;


    • Os professores melhoram sua própria habilidade de avaliar os alunos;


    VANTAGENS:

    O aluno aprende a revisar seus trabalhos de maneira organizada;
    Os alunos aprendem a tomar posse do seu aprendizado, ao envolver-se ativamente na elaboração de seus portfólios.


    AVALIAÇÃO POR PORTFÓLIO


    É um processo de inovação e de adaptação onde professor e demais profissionais da educação testam e revisam novas técnicas, Através do processo, os professores tornam-se mais criteriosos e habilidosos, enquanto os alunos aprendem com mais eficiência, Permitem que os professores e alunos tomem nota de informações importantes e definam novos objetivos de ensino baseados nessas mesmas informações, Permite que se incorpore portfólios à vida cotidiana da sala de aula.  É importante que os colegas conheçam outros porfólio e possam também avalia-los, É importante que o professor perceber o que o aluno concluiu e aprendeu com seu próprio trabalho, Montar um porfólio não é só recortar e colar. Textos, projetos, reflexões pessoais do aluno e os relatórios do professor, claro que são fundamentais, tomando o cuidado de não encher a pasta de tudo o que vier pela frente A comparação também é importante. Ao guardar vários textos do mesmo gênero, o aluno pode ver a diferença de como escrevia no inicio do ano e como passou a fazê-lo no final do projeto


    APRENDA A PLANEJAR COM MAIS EFICIÊNCIA


    O processo de montagem de porftólio auxilia a planejar atividades educativas com mais eficiência podendo gerar material para: Oficinas, Workshops, Apresentações, Artigos, Pesquisas , Livros

     
    Autor: Professora: MARIA APARECIDA PEREIRA VIANA


    www. Aparecida.pro.br





quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ARQUITETURA QUE COMUNICA


A comunicação está em todo movimento que uma empresa faz, qualquer um. Na arquitetura, uma fábrica pode representar o conceito de valor que sua marca deseja transmitir (assim a Natura, por exemplo, com seu prédio em Cajamar (SP) tem extensas partes envidraçadas (reforçando o valor da transparência praticado pela empresa). Um prédio na Ucrânia, outro exemplo, foi além. Colocou em sua lateral um imenso jogodepalavras cruzadas cujas respostas são reveladas à noite. Confira a foto acima (me lembrou um pouco o prédio da Nestlé, na cidade de São Paulo, que tempos atrás adesivou suas janelas com os produtos da empresa).
AUTOR:Paulo Cesar.

COMUNICAÇÃO GRÁFICA


A crise vai afetar as marcas? O apelo para "fazer caixa" a qualquer preço poderá mexer com reputações? Muito provável e, natural. Acontece que muitos clientes, consumidores, empregados, fãs e leitores (calma que já explico) também vão perceber as entrelinhas das mudanças de postura e posicionamento e sentirem-se, de certa forma, enganados. Quando marcas resolvem "mudar" sua personalidade acabam traindo os admiradores fiéis e não conquistando novos adeptos. É o que acontece agora com o New York Times ao aceitar publicidade na primeira página e ganhar um apelo mais comercial. Afinal, este tradicional jornalão norte-americano sempre se destacou dos concorrentes exatamente por não ter este tipo de anúncio (entre outras coisas). Ou seja...a comunicação "gráfica" dessa vez está enviando outros sinais ao público. Mal comparando, é como se o Estadão começasse a ter na capa uma coluna de fofocas. Você, como leitor (a), não iria achar que é outro jornal? Ou mesmo um jornal de fofocas, tentasse migrar para a área de análise política para conquistar outros clientes...não ia dar certo, ia?
Autor desconhecido (http://www.landor.com)

COMUNICAÇÃO INTERNA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

É possível montar uma equipe de projetos sem se conversar? É possível descobrir o que o outro pensa sem perguntar? É possível administrar sem comunicação?Acredito que não existe fórmula mágica. Seja em tempos de crise ou em tempos de estabilidade, na pujança ou nas vacas magras, qualquer organização precisa utilizar a comunicação interna como ferramenta de gestão.Não estou defendendo a tagarelice, nada disso. Defendo o óbvio: bons negócios começam pelo entendimento mútuo, pelo escutar e pelo ouvir a opinião do outro lado da mesa de negociação. Entender os diferentes pontos de vista: do acionista, do cliente, do fornecedor e... dos empregados!Perceber que é dentro da fábrica ou no balcão da loja, no SAC da empresa ou na área de logística ou em qualquer lugar da organização, quem não sabe direito o que está fazendo, para que está fazendo ou para quem está fazendo o que faz, não está dando o resultado e a contribuição que poderia dar.
Autor: Luiz Antônio

DESIGUALDADE SOCIAL


A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros. A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia. Podemos perceber que o ódio que faz com que uma pessoa se torne violenta sempre tem razões anteriores. Na maioria das vezes que vemos depoimentos de pessoas envolvidas com violência, as mesmas tiveram na infância situações onde o pai era ausente ou se presente espancava a mãe, a miséria fazia com que os pais vendessem drogas por um prato de comida, pais entregavam filhos para adoção ou até mesmo abandonavam os filhos ao invés de tentar reverter à situação. Alguns casos, as pessoas hoje violentas foram vítimas de abuso sexual quando mais jovens e essa série de situações trazem uma ira e desejo de vingança não só dos mal-feitores, mas também das autoridades que sabem de todos esses possíveis acontecimentos e não tomam posição. Hoje traficantes têm tomado o poder de algumas grandes cidades brasileiras e prejudicado cidadãos de bem com o intuito de atingir as autoridades. A cada dia que passa pessoas são mortas, espancadas e abusadas para que alguém excluído do mundo mostre que alguma coisa ele sabe fazer, mesmo que isso seja ruim. O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar entre outros.

Autor: Gabriela Cabral

REDAÇÃO OFICIAL


É todo ato normativo e toda comunicação do Poder Público. Deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Outros procedimentos rotineiros também fazem parte da redação de comunicações oficiais, como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de redação, a estrutura dos expedientes etc.
1. PECULIARIDADES DA REDAÇÃO OFICIAL
1.1. Impessoalidade

A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade. O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
1.2. Linguagem
O texto oficial requer o uso do padrão culto da língua. Padrão culto é aquele em que:
a) se observam as regras da gramática formal,
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial procede do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam.
1.3. Formalidade
As comunicações oficiais devem ser sempre formais. Não só ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento, mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez e à civilidade.
1.4. Padronização
A clareza de digitação, o uso de papéis uniformes e a correta diagramação do texto são indispensáveis à padronização.
1.5. Concisão
A concisão é uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. A concisão é, basicamente, economia lingüística. Isso não quer dizer economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Deve-se perceber a hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e idéias secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.
1.6. Clareza
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Claro é aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. A clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
1.7. Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução e não com o pronome. “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).
O gênero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. “Vossa Excelência está atarefado.”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito.” “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
O emprego dos pronomes de tratamento obedece à secular tradição. São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal
Oficiais-Generais das Forças Armadas
Embaixadores
Secretários-Executivos de Ministérios
Secretários de Estado dos Governos Estaduais
Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
Advogado-Geral da União e o Chefe da Corregedoria-Geral da União
Prefeitos Municipais
b) do Poder Legislativo
Deputados Federais e Senadores
Ministros do Tribunal de Contas da União
Deputados Estaduais e Distritais
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais
c) do Poder Judiciário
Ministros dos Tribunais Superiores
Membros de Tribunais
Juízes
Auditores da Justiça Militar
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
À Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF
À Sua Excelência o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70165-900 – Brasília. DF
À Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cível
Rua ABC, no 123
01010-000 – São Paulo. SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD). A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
12345-000 – Curitiba. PR
Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem defendido tese de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Para quem não tem o título de doutor, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor,
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre,
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais.
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos.
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
1.8. Fechos para Comunicações
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os quinze modelos que vinham sendo utilizados foram simplificados para somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
1.9. Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
(espaço para assinatura)
NOME
Ministro de Estado da Justiça

Autor desconhecido. (www.redacaooficial.com.br)


TABELA DE TEMPORALIDADE


A Tabela de Temporalidade está organizada por rotina (conjunto de passos necessários para a execução de uma determinada ação técnica ou administrativa, relacionada com os objetivos da unidade organizacional onde é desenvolvida). Os documentos que integram a rotina são apresentados com uma breve descrição e prazos para guarda na fase ativa (vigência), no arquivo intermediário do setor de origem, no arquivo intermediário da COARQ e no arquivo permanente. Os prazos de guarda, bem como a destinação final dos documentos, são estabelecidos de acordo com os valores intrínsecos e extrínsecos do documento. Distinguem-se, fundamentalmente dois conjuntos de valores: o primário e o secundário. O valor primário está vinculado aos objetivos iniciais do documento, ou seja, a razão pelo qual o mesmo foi criado e as possíveis repercussões e desdobramentos que possam estar relacionadas aos atos ou fatos praticados em decorrência da sua existência. Destacamos os valores: administrativo, técnico, fiscal, legal e informativo. O valor secundário refere-se à possibilidade de uso das informações existentes no documento para fins de comprovação dos atos e fatos, a garantia de direitos e deveres e o uso recaptulativo das informações no planejamento de ações ou por interesse de pesquisa histórica. Os documentos de arquivo são tratados como conjuntos orgânicos, devendo ser avaliados e utilizados como séries documentais que se compõem ao longo do tempo e, via de regra, de forma natural. A peça documental, por si só, pouco representa se extraída do contexto no qual foi produzida. O conjunto orgânico dos documentos é o objeto do processo de avaliação documental, devendo ser considerado na forma em que é acumulado, expresso pela rotina técnico-administrativa identificada nas Tabelas de Temporalidade elaboradas pela Coordenação de Arquivo. Para uma melhor compreensão da gênese documental da CD, os interessados podem recorrer aos demais instrumentos desenvolvidos na Seção de Avaliação e Recolhimento da COARQ.

Autor: Paulo Cesar.

TUDO SOBRE RELEASE


O release nada mais é do que um texto distribuído à imprensa em linguagem jornalística. Deve ser objetivo e sintético. Contém informações de interesse da empresa ou órgão que está sendo assessorado. Sua função básica é levar às redações a notícia que possa servir de apoio, atração ou pauta que provoque pedido de entrevista ou informações complementares. Caracteriza-se por não ser muito extenso e por ser enviado, simultaneamente, a todos os veículos cuja linguagem editorial comporte a abordagem do tema que se refere. Quando enviado, deve-se utilizar papel timbrado – o que significa responsabilidade assumida. Telefone, fax e e-mail devem estar explicitados além do nome do jornalista autor do texto. Na hora de elaborar uma notícia para a imprensa deve-se ter um certo rigor jornalístico. Isso é essencial para que não se perca o valor e a informação contida no release. Notícias para a imprensa quando são banais ou fúteis só servem para descrédito da empresa. Não se deve utilizar linguagem extremamente técnica. Mas, caso seja extremamente necessário e adequado ao público-alvo da comunicação, o termo técnico deverá ser seguido da explicação simples e objetiva do seu significado. Não é aconselhável que se destaque demasiadamente o nome da empresa ou do produto. Muitas vezes, o melhor é ter como enfoque principal, por exemplo, a nova tecnologia oferecida ao mercado e deixar que a empresa seja apenas citada. Isso aumenta as chances do release ser aproveitado e garante maior credibilidade junto aos leitores.
AUTOR: Fernando Vianna.

Correio Braziliense lança suplemento especial para ajudar os jovens na escolha da carreira

Redação Portal IMPRENSA

A escolha da profissão é sempre um momento delicado para a grande maioria dos jovens em época de vestibular ou mesmo para os que já escolheram uma carreira, mas ainda estão em dúvida.

Para ajudar nessa tomada de decisão tão importante, o Correio Braziliense lança, na próxima quinta-feira (11), o suplemento especial "Guia de Profissões". Em formato tablóide, o caderno pretende estimular a leitura do jovem que quer se inserir no mercado e aprofundar o tema sobre profissões.

Entre os temas abordados estão dicas de como escolher a profissão; as profissões que nunca passam por crise; o surgimento de novas carreiras, como por exemplo, chef de cozinha e design de moda; profissões típicas de homens e de mulheres; teste vocacional: como fazer e quem procurar; a eterna disputa: vocação x remuneração; como funciona o novo sistema de vestibular, entre outros.

Com forma de estimular a formação de opinião dos seus leitores e de ter uma aproximação maior com o público, o Correio Braziliense decidiu ampliar o projeto. No mesmo dia da publicação do suplemento, o jornal lança um teste vocacional online que poderá auxiliar os interessados na escolha de uma carreira.

MAPA MENTAL OU MAPA DA MENTE

É o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, deconhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros epalestras; como ferramenta de brainstorming (tempestade cerebral); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio.Os desenhos feitos em um mapa mental partem de um único centro, a partir do qual são irradiadas as informações relacionadas. Eles podem ser feitos com um programa de computador adequado ou com canetas coloridas e um bloco de papel, e podem ser usados por todos os profissionais para gerenciar qualquer tipo de informação. Este método de registro é cada vez mais usado por uma série de profissionais de todas as áreas de conhecimento humano. O sistema de diagrama dos mapas mentais funciona como uma representação gráfica de como as idéias se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam exatamente como o cérebro, segundo Buzan. Quando um mapa mental é elaborado, cada parte do mapa é associada com o restante, criando conexões entre cada conceito. Na América do Sul, Viviani Bovo e Walther Hermann tratam da aplicação das técnicas gráficas de gerenciamento de informações, ao aprendizado, à expansão da criatividade e à criação de conhecimentos. Grupos de estudo têm se formado pelo mundo, geralmente ligados ao Centro Buzan, para estudar e compreender o sistema de mapas mentais. Por outro lado, o motivador Aldo Novak considera que o sistema de gestão gráfica é ideal para aplicações na organização pessoal, profissional e corporativa.


Exemplo de mapa mental, utilizando o programa INTELIMAP.
Exemplo de mapa mental, utilizando o programa Labyrinth.
Exemplo de mapa mental, utilizando o programa ConceptDraw MINDMAP Professional.

O uso de programas de computador para geração dos mapas mentais é visto com reservas por parte dos especialistas, embora muitos os defendam. Aldo Novak, autor de A Única Diferença, enfatiza que os mapas a serem usados para aprender devem ser feitos sempre à mão, com canetas coloridas e papel, enquanto os mapas usados para ensinar (ou transferir informações) devem ser feitos com programas especiais. Alguns autores, como Novak, comparam os mapas mentais que atualmente são feitos a uma ferramenta de trabalho que foi usada por Leonardo Da Vinci, e que utilizava gráficos e um alfabeto visual.Mapas mentais são, aparentemente, semelhantes aos mapas conceituais. Contudo, os mapas conceituais são estruturados com base em relações entre conceitos, explicitadas por frases de ligação, formando proposições, as quais são passíveis de análise lógica.

UMA LIÇÃO PARA A EMPRESAS PRIVADAS POR PETER D.

O QUE AS EMPRESAS PODEM APRENDER COM AS INSTITUIÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS

Poucas pessoas estão cientes de que o setor sem fins lucrativos é, de longe, o maior empregador da América. Um em cada dois adultos – um total superior a 80 milhões de pessoas – trabalha como voluntário, dedicando em média quase cinco horas semanais a uma ou mais organizações sem fins lucrativos. Cada vez mais e mais voluntários estão se transformando em "pessoal não-remunerado", assumindo as tarefas gerenciais e de profissões liberais em suas organizações. Subjacente a isto está um compromisso com o gerenciamento. As instituições sem fins lucrativos aprenderam que necessitam de gerenciamento ainda mais do que uma empresa, precisamente por carecer da disciplina do lucro. É claro que elas ainda se dedicam a "fazer o bem". Mas também compreendem que boas intenções não substituem organização, liderança, responsabilidade, desempenho e resultados. Isto exige gerenciamento e este, por sua vez, começa com a missão da organização. De modo geral, as instituições sem fins lucrativos são mais conscientes do dinheiro do que as empresas. Elas se preocupam com dinheiro porque é muito difícil levantá-lo e sempre têm muito menos do que necessitam. Mas suas estratégias não se baseiam no dinheiro. Elas começam com o desempenho da sua missão. Começar com a missão e seus requisitos pode ser a primeira lição que as empresas podem aprender com as instituições bem-sucedidas. Ela focaliza a organização na ação, define as estratégias específicas necessárias à realização das metas cruciais e cria uma organização disciplinada. Uma missão bem definida serve como lembrete constante da necessidade de seu olhar para fora da organização, não somente em busca de "clientes", mas também de medidas de sucesso. Por outro lado, uma missão claramente definida irá fomentar idéias inovativas e ajudar os outros a entender porque elas precisam ser implantadas. Muitas instituições sem fins lucrativos possuem hoje aquilo que ainda é exceção nas empresas – um conselho de administração que funciona. Também possuem um item mais raro: um CEO claramente responsável perante o conselho e cujo desempenho é revisto anualmente por um comitê do mesmo. E também um item ainda mais raro: um conselho cujo desempenho é revisto anualmente em relação a objetivos prefixados. Assim, o uso eficaz do conselho é uma segunda área na qual as empresas podem aprender com o setor sem fins lucrativos. As instituições sem fins lucrativos costumavam dizer: "Não pagamos aos voluntários; portanto, não podemos exigir deles". Hoje é mais provável que elas digam: "Os voluntários precisam obter uma satisfação muito maior com suas realizações e fazer uma contribuição maior precisamente porque não são remunerados". A transformação gradual do voluntário, de amador bem-intencionado em membro treinado, profissional e não-remunerado da equipe, é o acontecimento mais importante no setor sem fins lucrativos 0 bem como uma das implicações de maior alcance para as empresas de amanhã O que essas pessoas não-remuneradas exigem? O que as faz permanecer? É claro que elas podem sair a qualquer momento. A primeira e mais importante exigência delas é que a instituição tenham uma missão clara, que impulsione tudo aquilo que a organização faz. A segunda coisa que esta nova espécie exige é treinamento, treinamento e mais treinamento. E a maneira mais eficaz para motivar e reter veteranos é reconhecer sua competência e usá-los para treinar recém-chegados. Então esses trabalhadores do conhecimento exigem responsabilidades – acima de tudo, para definir e fixar suas próprias metas de desempenho. Eles esperam ser consultados e participar da tomada de decisões que afetem seu trabalho e o trabalho da organização como um todo. E esperam oportunidades para progredir, isto é, oportunidades para assumir atribuições mais difíceis e mais responsabilidades, de acordo com seu desempenho. É por isso que muitas instituições elaboraram planos de carreira para seus voluntários. Apoiando toda esta atividade está a responsabilidade. Esta passagem de voluntário de instituições para profissional não-remunerado pode ser o acontecimento mais importante na sociedade americana de hoje. Ouvimos falar muito a respeito da decad6encia e da dissolução da família e da comunidade e da perda de valores. Mas as instituições sem fins lucrativos estão gerando um poderoso contrafluxo. Elas estão forjando novos elos de comunidade, um novo empenho para a cidadania ativa, a responsabilidade social, os valores. E certamente a contribuição da instituição para o voluntário é tão importante quanto o serviço, seja religioso, educacional ou ligado ao bem-estar, que a instituição presta à comunidade.
PETER DRUCKER,Editora Pioneira, São Paulo, 1998 (Livro com 187 páginas, compilado em 18)